The End Colorido

Sabe quando você vai para uma batalha sozinha, quer dizer, com Deus ao lado e a família dando força? Pois bem, vira e mexe vou para estas batalhas. Só que, algumas raríssimas vezes, conheço outros guerreiros pelo caminho.

Fui para uma destas lutas em abril/maio, já não me lembro direito. E nesta última batalha em que fui conheci, totalmente ao acaso e graças ao Nosso Senhor do Bonfim do Wi-Fi, uma pessoa que se mostrou, acima de tudo, bem humorada! E eu desconfio de pessoas eternamente de mal-humor sabe? São pessoas estranhas estas…

Pois bem, ele foi até o final da batalha e conseguiu fincar a bandeira no topo da montanha. Eu não consegui subir tudo, mas fiz o meu melhor e por isto tenho a sensação de dever cumprido. A vitória foi real para ele, após uma eternidade de renúncias em busca de um objetivo.

Só que alguns tomaram um atalho. E isto foi descoberto. E os que subiram a montanha toda, com todos os seus percalços, tiveram suas bandeiras arrancadas sem que lhes fosse sequer dado o direito de vislumbrar a vista lá de cima.

Esta é uma estória real, de pessoas reais, que ainda não terminou. Não sei como se dará o “The End”. Só sei que sei na pele o que é cruzar a linha de chegada, comemorar, gritar, chorar, mas daí perder tudo em segundos. Tenho como última imagem desta pessoa ela virar para a gente (tinha mais um no jogging até SDU) e gritar: GENTE, É MEU ÔNIBUS! E virou e saiu correndo, com a mochila nas costas.

Que dê tudo certo, meu amigo… E que quando eu chegar no topo da montanha eu finque minha bandeira lá no alto, bem fundo e bem sólida, para que nenhum terremoto, tsunami ou tornado a arranque ou destrua. E que ela só saia de lá se eu quiser! Só assim!

Porque eu simplesmente não pararei de subir, não importa quantas vezes eu escorregue e caia. Até o topo. The End.

Ainda me encontro no “to be continued”. Não sei como será meu “the end”. Mas posso garantir que será colorido…



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